terça-feira, 16 de setembro de 2008

Madonna na Bela Vista

Assim como mais 75.000 pessoas, eu estive no concerto da Madonna.
Não fiquei horas à espera para comprar bilhete, arranjaram-mo dois dias antes e a preço de bilheteira.
Não estacionei o carro na outra ponta da cidade, mas sim à porta, mas isso deve-se a pura sorte, e muita lata.
Não demorei duas horas nem três, nem sequer quinze minutos para entrar. Mas também cheguei à Bela Vista às 21h, ou seja, 15 minutos antes de Madonna entrar em palco.
Claro que todas estas vantagens tinham de trazer desvantagens. E grandes, diga-se de passagem.
Fiquei longe do palco e, como tal, não o via. Via apenas a sua parte superior e os dois gigantes M’s que o ladeavam. Portanto vi o concerto através dos ecrãs. Basicamente como se estivesse em casa a ver um DVD do concerto num televisor com ecrã plasma. É de salientar que os ecrãs estavam com um delay de alguns segundos, o que me chegou a fazer pensar que a rainha da Pop estaria a fazer playback. Mas não! Era mesmo ela que estava a cantar, com som em directo.
Por ter ficado longe do palco, e no topo do parque da Bela Vista, o som também não era dos melhores. Digam o que disserem, continuo a achar que a culpa foi dos senhores técnicos e não minha por ter ficado longe do palco. Isto porque nos vários Rock in Rio’s cheguei a ver concertos mais ou menos no mesmo local e ouvia perfeitamente, sem problemas.
Quanto ao concerto em si, achei que Madonna esteve bastante bem, digna do seu cognome de “Rainha do Pop”. Aos 50 anos, ela continua a dançar sem parar, a saltar à corda, a dançar agarrada ao varão, a incentivar o público, a fazer um grande espectáculo.
No entanto, e devo dizer que não a fui ver na “Confessions Tour” mas vi e revi várias vezes o DVD, parece-me que esta tournée está mais fraquinha. A anterior era muito mais grandiosa e espectacular.
Fico, e acredito que não sou a única, à espera que Madonna volte rapidamente a Portugal, desta vez a um estádio ou a uma sala de espectáculos. Ela merece ter 75.000 pessoas a assistir ao concerto, mas as 75.000 pessoas também merecem vê-la e ouvi-la em condições.

Sem comentários: