Dia Mundial do Teatro

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Teatro, sabiam? Não sabiam, ficam a saber.
Não vos posso é explicar o que é que se celebra em concreto: se é a arte, se são os actores, os teatros (espaço físico), os dramaturgos, os encenadores, os figurinistas, os sonoplastas, os contra-regras, os pontos, os espectadores... Não sei. Nunca percebi bem.
Mas o que interessa é que o Teatro tem um dia só para ele.
Essa arte que apaixona, essa arte que faz rir, chorar, desesperar, enraivecer, arrepiar. Essa arte que constantemente está em mutação. Essa arte que nos distrai, mas que tantas vezes nos mostra aquilo que não queremos ver.
A arte que existe graças a mentes brilhantes como Gil Vicente, Almeida Garrett, António Ferreira, Raúl Brandão, Bernardo Santareno, Shakespeare, Molière, Corneille, Eurípides, Sófocles, Calderón de la Barca, e tantos outros.
A arte que nos é (ou foi) transmitida através de Amélia Rey Colaço, António Silva, Vasco Santana, Beatriz Costa, Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Luís Miguel Cintra, André Gago, Almeno Gonçalves, Paula Sousa, Paulo Oom, Diogo Infante, Henrique Viana, Lurdes Norberto, Maria do Céu Guerra, e tantos, tantos outros que agora não enumero porque o espaço não o permite.
O Teatro é a arte que tem o poder de nos transportar para um outro mundo, durante algumas horas, sem que saiamos do mesmo sítio, da mesma cadeira, do mesmo espaço.
É a arte que fica eternamente, é a arte que nos faz ganhar um "bichinho" que não sai nunca mais.
Quem sobe a um palco uma vez, deseja que essa experiência se repita, e que o pano nunca desça.